Capítulo 02
A primeira aula até passou rápido, pelo que fiquei surpreendida porque odeio Geografia, mas como era a primeira aula do ano lectivo nem era preciso prestar muita atenção, portanto, fui observando o comportamento da minha nova turma… e realmente nem se compara com a outra. Brincadeiras estúpidas como atirar papelinhos e troçar da professora eram bastante frequentes.
Aconteceu uma coisa um pouco estranha na altura da chamada, a minha professora estremeceu um pouco quando pronunciou o nome de uma rapariga, que por acaso estava a faltar… uma tal Sarah Mello… realmente não sei quem é, mas fiquei intrigada pelo nervosismo da professora ao dizer aquele nome.
Saí da sala e dirigi-me à primeira funcionária que vi, que me levou finalmente ao meu tão desejado cacifo que me aliviava as costas do peso dos livros. Por coincidência o meu cacifo está mesmo ao lado do da Cassie, agora já tenho um pretexto para falar com ela, para não ter de ficar sozinha durante os intervalos, porque duvido muito encontrar alguém que me fale nesta escola. Cumprimentei-a e ela olhou para mim. Ao fim de uns segundos reconheceu-me e retribuiu-me o cumprimento. Falámos um pouco sobre assuntos incertos, não quis tocar na sua mudança radical, não queria estragar o momento de velhas amigas.
A Cassie ofereceu-se para me levar a conhecer alguns dos colegas da minha turma, porque apesar de ela não falar com eles, anda sempre muito bem informada. Levou-me pelos corredores cheios de cacifos e de pessoas a conversarem aos altos berros, até que saímos um pouco para o pátio. A Cassie apontou-me para um rapaz de óculos que por acaso já o tinha visto na sala de aula. Estava sentado a ler um livro que mais parecia uma Bíblia. Pelo que ela disse, ele estava sempre sozinho, não era muito amigo das modas nem das conversas alheias, estava sempre dentro do seu mundo, que, acho eu, são os livros. O seu nome é Dave e até parece um rapaz amigável… talvez o único com consciência na Escola.
De seguida fomos para a entrada da escola, e aí notei logo a súbita mudança de expressão por parte da Cassie acompanhada por um grito histérico.
Olhei para a estrada e estava estacionada uma limusina com cores metálicas e faiscantes. Pouco tempo depois saiu de lá um homem que parecia ser um motorista, andando cheio de requinte à volta da limusina e abrindo a porta de trás. Nesse momento saiu de lá uma rapariga loira e muito bem vestida. Todos os alunos da escola correram na sua direcção, mas o caminho era flanqueado por guarda-costas ordenando aos alunos para abrirem caminho e deixaram a rapariga passar. Fizeram-no e ela começou a desfilar pelo carreiro de cimento até à entrada. Aquele carreiro mais parecia uma Passerelle onde todos tiravam fotografias com o telemóvel e gritavam desalmadamente. Sinceramente, aquela rapariga estava a irritar-me bastante… parecia mesmo convencida com aquele cabelo extremamente sedoso e bem cuidado, roupa de marca da cabeça aos pés desde óculos de sol, vestido cor-de-rosa e preto com padrões psicadélicos, botas de cano alto e uma mala que parecia levar tudo menos livros no seu interior.
Quando finalmente entrou na escola, perguntei à Cassie quem era a rapariga que todos veneravam, ela ficou a olhar para mim perplexa, como se eu tivesse o dever de saber quem era, até que finalmente me explicou… Sarah Mello é o seu nome, a tal rapariga que a professora estremeceu na chamada, é uma das modelos mais famosas de Fort Sim e dizem que até um fotografo desmaiou durante uma sessão fotográfica ao vê-la de biquíni…
Passados uns minutos ouviu-se um barulho ensurdecedor de uma travagem brusca de uma mota. Olhei para o portão, e vi um rapaz muito bonito. Tinha o cabelo castanho-escuro e era musculado e forte. Vestia uma camisola justa que lhe salientava os abdominais, se calhar propositadamente, calças de ganga escura e uns ténis de marca, como não podia deixar de ser. Passou por mim com o capacete na mão e foi cumprimentar alguns dos meus colegas, que o olharam com admiração e lhe perguntaram no meio de risadas e muito boa disposição se nessa tarde havia treino de Rugby.
Nesse momento, alguém me empurrou e por pouco caía se não me tivessem segurado. Era Sarah. Com uma mão na anca e a outra a arranjar apressadamente o longo cabelo loiro, lançou um olhar atiradiço ao Jake, que a ignorou e fingiu não ter visto nada. Até parecia atrapalhado, o que me admirou bastante. Apesar do desprezo, ela continuava a atirar-se descaradamente a ele. Agitava o cabelo, olhava-o sedutoramente, amoldava o vestido curtíssimo e fazia tilintar os milhentos colares e pulseiras que a faziam mais parecer uma árvore de Natal do que um ícone da moda. Mas ou ele fingia não reparar nela ou então não a via mesmo.
E após uns cinco minutos Sarah acabou por desistir, dirigindo-se a casa de banho com um mini estojo de maquilhagem na mão e óculos de sol da na outra.
Foi uma cena cómica de se ver, mas provavelmente, depois deste desprezo, a Sarah não vai querer olhar de novo para Jake.
No fim daquele pequeno episódio, tocou para a segunda aula da manhã. Dirigi-me para o interior da escola, onde uma grande multidão de alunos rodeava Sarah suplicando-lhe autógrafos e até alguns rapazes pediam-lhe para escrever o seu nome num dos seus braços. Esquivei-me por entre aquele monte de alunos e virei a cabeça para falar mais um pouco com a Cassandra, mas esta já tinha ficado para trás, gritando histericamente junto de Sarah pedindo-lhe um autógrafo nas imensas revistas e posters que acartava na mala e na mão. Realmente nem sei porque é que fiquei admirada pela atitude tão ridícula da Cassie, mas tentei esquecer e fui para a aula, á qual cheguei cinco minutos atrasada devido a este incidente.
Aconteceu uma coisa um pouco estranha na altura da chamada, a minha professora estremeceu um pouco quando pronunciou o nome de uma rapariga, que por acaso estava a faltar… uma tal Sarah Mello… realmente não sei quem é, mas fiquei intrigada pelo nervosismo da professora ao dizer aquele nome.
Saí da sala e dirigi-me à primeira funcionária que vi, que me levou finalmente ao meu tão desejado cacifo que me aliviava as costas do peso dos livros. Por coincidência o meu cacifo está mesmo ao lado do da Cassie, agora já tenho um pretexto para falar com ela, para não ter de ficar sozinha durante os intervalos, porque duvido muito encontrar alguém que me fale nesta escola. Cumprimentei-a e ela olhou para mim. Ao fim de uns segundos reconheceu-me e retribuiu-me o cumprimento. Falámos um pouco sobre assuntos incertos, não quis tocar na sua mudança radical, não queria estragar o momento de velhas amigas.
A Cassie ofereceu-se para me levar a conhecer alguns dos colegas da minha turma, porque apesar de ela não falar com eles, anda sempre muito bem informada. Levou-me pelos corredores cheios de cacifos e de pessoas a conversarem aos altos berros, até que saímos um pouco para o pátio. A Cassie apontou-me para um rapaz de óculos que por acaso já o tinha visto na sala de aula. Estava sentado a ler um livro que mais parecia uma Bíblia. Pelo que ela disse, ele estava sempre sozinho, não era muito amigo das modas nem das conversas alheias, estava sempre dentro do seu mundo, que, acho eu, são os livros. O seu nome é Dave e até parece um rapaz amigável… talvez o único com consciência na Escola.
De seguida fomos para a entrada da escola, e aí notei logo a súbita mudança de expressão por parte da Cassie acompanhada por um grito histérico.
Olhei para a estrada e estava estacionada uma limusina com cores metálicas e faiscantes. Pouco tempo depois saiu de lá um homem que parecia ser um motorista, andando cheio de requinte à volta da limusina e abrindo a porta de trás. Nesse momento saiu de lá uma rapariga loira e muito bem vestida. Todos os alunos da escola correram na sua direcção, mas o caminho era flanqueado por guarda-costas ordenando aos alunos para abrirem caminho e deixaram a rapariga passar. Fizeram-no e ela começou a desfilar pelo carreiro de cimento até à entrada. Aquele carreiro mais parecia uma Passerelle onde todos tiravam fotografias com o telemóvel e gritavam desalmadamente. Sinceramente, aquela rapariga estava a irritar-me bastante… parecia mesmo convencida com aquele cabelo extremamente sedoso e bem cuidado, roupa de marca da cabeça aos pés desde óculos de sol, vestido cor-de-rosa e preto com padrões psicadélicos, botas de cano alto e uma mala que parecia levar tudo menos livros no seu interior.
Quando finalmente entrou na escola, perguntei à Cassie quem era a rapariga que todos veneravam, ela ficou a olhar para mim perplexa, como se eu tivesse o dever de saber quem era, até que finalmente me explicou… Sarah Mello é o seu nome, a tal rapariga que a professora estremeceu na chamada, é uma das modelos mais famosas de Fort Sim e dizem que até um fotografo desmaiou durante uma sessão fotográfica ao vê-la de biquíni…
Passados uns minutos ouviu-se um barulho ensurdecedor de uma travagem brusca de uma mota. Olhei para o portão, e vi um rapaz muito bonito. Tinha o cabelo castanho-escuro e era musculado e forte. Vestia uma camisola justa que lhe salientava os abdominais, se calhar propositadamente, calças de ganga escura e uns ténis de marca, como não podia deixar de ser. Passou por mim com o capacete na mão e foi cumprimentar alguns dos meus colegas, que o olharam com admiração e lhe perguntaram no meio de risadas e muito boa disposição se nessa tarde havia treino de Rugby.
Nesse momento, alguém me empurrou e por pouco caía se não me tivessem segurado. Era Sarah. Com uma mão na anca e a outra a arranjar apressadamente o longo cabelo loiro, lançou um olhar atiradiço ao Jake, que a ignorou e fingiu não ter visto nada. Até parecia atrapalhado, o que me admirou bastante. Apesar do desprezo, ela continuava a atirar-se descaradamente a ele. Agitava o cabelo, olhava-o sedutoramente, amoldava o vestido curtíssimo e fazia tilintar os milhentos colares e pulseiras que a faziam mais parecer uma árvore de Natal do que um ícone da moda. Mas ou ele fingia não reparar nela ou então não a via mesmo.
E após uns cinco minutos Sarah acabou por desistir, dirigindo-se a casa de banho com um mini estojo de maquilhagem na mão e óculos de sol da na outra.
Foi uma cena cómica de se ver, mas provavelmente, depois deste desprezo, a Sarah não vai querer olhar de novo para Jake.
No fim daquele pequeno episódio, tocou para a segunda aula da manhã. Dirigi-me para o interior da escola, onde uma grande multidão de alunos rodeava Sarah suplicando-lhe autógrafos e até alguns rapazes pediam-lhe para escrever o seu nome num dos seus braços. Esquivei-me por entre aquele monte de alunos e virei a cabeça para falar mais um pouco com a Cassandra, mas esta já tinha ficado para trás, gritando histericamente junto de Sarah pedindo-lhe um autógrafo nas imensas revistas e posters que acartava na mala e na mão. Realmente nem sei porque é que fiquei admirada pela atitude tão ridícula da Cassie, mas tentei esquecer e fui para a aula, á qual cheguei cinco minutos atrasada devido a este incidente.
ADOREI! Gsotei muito da tua maneira de escrever como 1º pessoa! Estou desero que introduzas os dialogos! parabéns !!!
Muito obrigadooo!!! xDD
Aiii, que fixe! Já começo a odiar a Sarah e isso é muito bom. xD Era mesmo isso que eu queria. Muito cómico esse pequeno episódio (pulseiras que faziam lembrar uma árvore de Natal xD), já me fazia lembrar um rapariga lá da minha turma, mas isso é outra história. ;)
Sinceramente, ainda nem vi o Dave falar e ja comecei a simpatizar com ele. Já somos dois com gostos por livros, do tamanho de Bíblias.ahhahaha
Por outras palavras mai resumidas ADOREI, mas isso seria de esperar. YEY!
Deg,deg
OOHHH Muito obrigado mmoedinhas! xD
Bem, eu e o Dave iamo-nos dar bem... Eu também gosto de livros gigantes...
Mas fora isso, bem...
Ia morrendo!
ADOREI com cada célula do meu ser!
Preciso de mais!
Muito obrigado Desi! Ainda bem que gostaste!
Adorei este episodio, acho que vou gostar MESMO muuuuuuuuuuuitoooooo! =D
Continua a escrever, que eu vou ler sempree!
<3
Muito obrigado Joaninha! xD
Bem eu adoro a Sarah! =D
Sempre tive um fraquinho pelas loiras más =D
Mas não deicho de gostar da Melody como e obvio ;)
Quero mais!
LOOOL, é dos únicos, lol. Obrigado!