Capítulo 49
Olhei em redor, observando a minha escola completamente mudada, até o comportamento dos alunos era diferente, pois, diferenciava-se do comportamento dos meus colegas pela serenidade, tolerância e educação. Bem dizia o meu pai: «Esta juventude já não é o que era». Confesso que por vezes me ria com aquela expressão do meu pai, e de todos os homens da sua idade, pelo simples facto de a achar antiquada e ultrapassada, mas, dadas as circunstâncias, vou ter de lhe dar uma certa razão.
Mas mal tive tempo de observar todos os pormenores diferentes que se erguiam aqui e ali, pois o tempo avançou incrivelmente depressa, levando consigo todos os alunos, objectos e cores que se achavam na escola, fazendo alguns desaparecer pela escuridão, e outros simplesmente desfazerem-se em fiapos continuando a flutuar naquela imensidão.
Fui parar a um parque, onde à sua frente se começava a erguer através de farrapos de sombras, um belíssimo Restaurante.
Era noite, o que mostrava que o tempo tinha avançado radicalmente depressa. Olhei para o céu nublado, fiapos cinzento-fumo e prateado a deslizar pela superfície da lua cheia perfeitamente branca e florescente.
Avancei, num passo deslizante até à esplanada daquele luminoso restaurante, sentindo a gravilha do carreiro da saída do parque a estalejar por baixo dos meus pés. O restaurante destacava-se pelas suas luzes florescentes e brilhantes, no meio daquela assombrada e pouco movimentada rua. Tinha um aspecto subtil e clássico. Não era muito extravagante em termos de decoração, mas era agradavelmente acolhedor.
Segui naquele estranho carreiro que ia desembocar à entrada da esplanada, onde se erguia um portão de ferro forjado. Nem me dei ao trabalho de o abrir, apenas o interceptei, como se fosse puro e ligeiro fumo. No meio das dezenas de mesas, a do extremo da vedação metálica que circundava aquela esplanada foi a que se destacou mais na minha visão, pois era onde o meu pai e a minha mãe se encontravam sentados.
Aproximei-me com um enorme sorriso na cara e com o coração aos pulos. Pelo que parecia, o jantar estava a correr muitíssimo bem, pelos sorrisos e risinhos provenientes da boca um do outro. A mãe comia envergonhadamente, com receio de se sujar ou de não ter maneiras.
O pai, com a sua façanha sedutora que eu nunca soube, levava uma garfada de arroz de marisco à boca e ficava especado a olhar para bonita face da mãe, deixando esta um pouco incomodada mas ao mesmo tempo eufórica e entusiasmada.
- Bem… - Disse a mãe com uma voz rouca. – Já acabaste o teu trabalho de Biologia? O prazo de entrega é amanhã!
- Sim, já acabei…
- Ah… e… o de História? Sabes que a professora…
O pai interrompeu-a, pegando-lhe suave e amorosamente na mão, com os seus olhos a fitarem os delas e com a voz ligeiramente trémula e num tom reduzido:
- Melody… eu queria falar sobre mais alguma coisa sem ser da Escola… Vamos falar sobre… nós.
- Nós? – A mãe pigarreou, mas rapidamente se estendeu para um forte e sonoro engasgo.
- Estás bem?
- Sim… - Disse ela tentando recuperar. – O que ias a dizer?
- Bom… huh…
Rapidamente um elegante empregado se dirigiu a eles, com uma travessa na mão, em cima da qual repousava um monte de loiça suja.
- Desejam sobremesa?
- Eu desejo! – Apressou-se a dizer a mãe, visivelmente avermelhada pela sua timidez, coisa que eu nunca esperava.
- Temos as mais variadas sobremesas: Profiteroles, Pudim Flan, Bolo Angelical, Gelado da casa, Mousse de Chocolate, Mousse de manga…
- Podia vir mais tarde por favor? Ainda estamos a decidir! – Exclamou o pai, começando a ficar nervoso pelas interrupções.
- Com certeza! Então, aqui fica a lista para o caso de terem dúvidas, assim como o nosso panfleto de promoções, vendemos dois vinhos pelo preço de um e… ah, já provou o famoso Bolo de Bolacha?
- Não! – Vociferou o pai. – Nós… nós vamos decidir, por livre e própria vontade! Obrigado meu senhor!
O empregado recolheu os pratos sujos e correu até ao interior do restaurante. A mãe revirou os olhos do empregado para o pai com uma cara aterrada.
- Bem… ele estava a ser simpático. – Disse a mãe.
- Não creio… - Respondeu o pai com um ar céptico. – Apenas um empregado chato. Mas… não era disso que eu queria falar.
Mais uma vez, a mãe engoliu seco, com os olhos arregalados e olhando em redor tentando descobrir algum motivo para interromper uma vez mais o discurso do pai, porém, nada pareceu estar do seu lado, obrigando-a a ouvir nervosamente o que o pai lhe tinha para dizer.
- Bem… eu tenho estado a pensar muito nisto… muito mesmo… até que cheguei a uma conclusão. Melody… - Pousou as suas mãos por cima das dela. – Eu… eu… eu amo-te!
Nesse momento, a expressão da mãe variou de apática para chocada que por sua vez mudou para uma cara nervosa e histérica. Levantou o braço, pedindo a conta ao empregado. O pai com a sua expressão desapontada e sem esperanças, mas assim que pagaram o jantar a meias a mãe levantou-se, pegou no braço do pai e levou-o para fora da esplanada.
Eu segui-os, num passo acelerado e entusiasmado. Quando chegaram ao parque que se achava diante daquele restaurante, a mãe empoleirou-se nos braços do pai, com um enorme sorriso acompanhado de um histérico e perfeitamente audível guincho.
As suas caras retratavam felicidade, amor e ternura. Os olhos dos dois reluziam à fraca luz do luar, e estavam amorosamente entrelaçados um no outro, envolvendo os braços nos seus pescoços. Aqueles risos e expressões divertidas estacaram por completo quando os lábios um do outro se tocaram ternamente.
Mas mal tive tempo de observar todos os pormenores diferentes que se erguiam aqui e ali, pois o tempo avançou incrivelmente depressa, levando consigo todos os alunos, objectos e cores que se achavam na escola, fazendo alguns desaparecer pela escuridão, e outros simplesmente desfazerem-se em fiapos continuando a flutuar naquela imensidão.
Fui parar a um parque, onde à sua frente se começava a erguer através de farrapos de sombras, um belíssimo Restaurante.
Era noite, o que mostrava que o tempo tinha avançado radicalmente depressa. Olhei para o céu nublado, fiapos cinzento-fumo e prateado a deslizar pela superfície da lua cheia perfeitamente branca e florescente.
Avancei, num passo deslizante até à esplanada daquele luminoso restaurante, sentindo a gravilha do carreiro da saída do parque a estalejar por baixo dos meus pés. O restaurante destacava-se pelas suas luzes florescentes e brilhantes, no meio daquela assombrada e pouco movimentada rua. Tinha um aspecto subtil e clássico. Não era muito extravagante em termos de decoração, mas era agradavelmente acolhedor.
Segui naquele estranho carreiro que ia desembocar à entrada da esplanada, onde se erguia um portão de ferro forjado. Nem me dei ao trabalho de o abrir, apenas o interceptei, como se fosse puro e ligeiro fumo. No meio das dezenas de mesas, a do extremo da vedação metálica que circundava aquela esplanada foi a que se destacou mais na minha visão, pois era onde o meu pai e a minha mãe se encontravam sentados.
Aproximei-me com um enorme sorriso na cara e com o coração aos pulos. Pelo que parecia, o jantar estava a correr muitíssimo bem, pelos sorrisos e risinhos provenientes da boca um do outro. A mãe comia envergonhadamente, com receio de se sujar ou de não ter maneiras.
O pai, com a sua façanha sedutora que eu nunca soube, levava uma garfada de arroz de marisco à boca e ficava especado a olhar para bonita face da mãe, deixando esta um pouco incomodada mas ao mesmo tempo eufórica e entusiasmada.
- Bem… - Disse a mãe com uma voz rouca. – Já acabaste o teu trabalho de Biologia? O prazo de entrega é amanhã!
- Sim, já acabei…
- Ah… e… o de História? Sabes que a professora…
O pai interrompeu-a, pegando-lhe suave e amorosamente na mão, com os seus olhos a fitarem os delas e com a voz ligeiramente trémula e num tom reduzido:
- Melody… eu queria falar sobre mais alguma coisa sem ser da Escola… Vamos falar sobre… nós.
- Nós? – A mãe pigarreou, mas rapidamente se estendeu para um forte e sonoro engasgo.
- Estás bem?
- Sim… - Disse ela tentando recuperar. – O que ias a dizer?
- Bom… huh…
Rapidamente um elegante empregado se dirigiu a eles, com uma travessa na mão, em cima da qual repousava um monte de loiça suja.
- Desejam sobremesa?
- Eu desejo! – Apressou-se a dizer a mãe, visivelmente avermelhada pela sua timidez, coisa que eu nunca esperava.
- Temos as mais variadas sobremesas: Profiteroles, Pudim Flan, Bolo Angelical, Gelado da casa, Mousse de Chocolate, Mousse de manga…
- Podia vir mais tarde por favor? Ainda estamos a decidir! – Exclamou o pai, começando a ficar nervoso pelas interrupções.
- Com certeza! Então, aqui fica a lista para o caso de terem dúvidas, assim como o nosso panfleto de promoções, vendemos dois vinhos pelo preço de um e… ah, já provou o famoso Bolo de Bolacha?
- Não! – Vociferou o pai. – Nós… nós vamos decidir, por livre e própria vontade! Obrigado meu senhor!
O empregado recolheu os pratos sujos e correu até ao interior do restaurante. A mãe revirou os olhos do empregado para o pai com uma cara aterrada.
- Bem… ele estava a ser simpático. – Disse a mãe.
- Não creio… - Respondeu o pai com um ar céptico. – Apenas um empregado chato. Mas… não era disso que eu queria falar.
Mais uma vez, a mãe engoliu seco, com os olhos arregalados e olhando em redor tentando descobrir algum motivo para interromper uma vez mais o discurso do pai, porém, nada pareceu estar do seu lado, obrigando-a a ouvir nervosamente o que o pai lhe tinha para dizer.
- Bem… eu tenho estado a pensar muito nisto… muito mesmo… até que cheguei a uma conclusão. Melody… - Pousou as suas mãos por cima das dela. – Eu… eu… eu amo-te!
Nesse momento, a expressão da mãe variou de apática para chocada que por sua vez mudou para uma cara nervosa e histérica. Levantou o braço, pedindo a conta ao empregado. O pai com a sua expressão desapontada e sem esperanças, mas assim que pagaram o jantar a meias a mãe levantou-se, pegou no braço do pai e levou-o para fora da esplanada.
Eu segui-os, num passo acelerado e entusiasmado. Quando chegaram ao parque que se achava diante daquele restaurante, a mãe empoleirou-se nos braços do pai, com um enorme sorriso acompanhado de um histérico e perfeitamente audível guincho.
As suas caras retratavam felicidade, amor e ternura. Os olhos dos dois reluziam à fraca luz do luar, e estavam amorosamente entrelaçados um no outro, envolvendo os braços nos seus pescoços. Aqueles risos e expressões divertidas estacaram por completo quando os lábios um do outro se tocaram ternamente.
QUE RO MAN TI CO!
Só tu para pores estas fotas para nós nos deliciarmos mais!
ADOREI COMO SEMPRE E continua sff! POR FAVOR
AI, sem ofensa mas eles são os sims mais giros que já vi (desculpa sarah, cassie, melody, jake e até o dave (desculpa dave xP Não te preocupes continuas a ser o meu preferido ^^) A cara que o pai fez na 5º foto a contar de cima foi mesmo... ai ai Eles fazem um casal tão girooooooooooo
Deg deg
HEHEHE, a mim não me ofendeste, mas a Melody está farta de chorar aqui ao pé de mim hahaha. Ela e a mãe são parecidas, pelo menos na minha opinião xD.
Obrigado aos dois! ;)
Está simplesmente perfeito!
A sério, adorei mesmo!!
Está tão giro!
Eles ficam tão bem juntos! *-*
Querrroooo Maaaaiiiis!
(Viciado u___u )
Adorei!
Estou a pressentir que a Melody esta prestes a descobrir tudo....
Adorei!
Parabéns!